Faça valer seus direitos, mas seja coerente.
Já que vivemos numa sociedade, temos que saber nos portar dentro dela e acima de tudo respeitar os demais habitantes da mesma.
Ontem ocorreu um incidente que me inspirou a refletir mais uma vez sobre o comportamento humano. Existem momentos em que nos deparamos com um “engraçadinho”, que tem o mal hábito de arrumar encrenca. Ontem, no ônibus da faculdade, aconteceu exatamente isso. Só que o motorista, que não é obrigado a ouvir desaforo de graça, tomou uma atitude digna de ser aplaudida. Não discutiu, nem perdeu seu tempo brigando, apenas pediu educadamente que a pessoa mantivesse o bom senso e não criasse confusão, para não prejudicar os demais passageiros, contudo o “engraçadinho” não se ateve ao pedido, muito pelo contrário, continuou a causar desordem.
O motorista então, deu-lhe um último aviso, dizendo que se não cessasse a bagunça, ele tomaria uma atitude mais extrema, deixando de transportá-lo. O indivíduo causador do problema, fez pouco caso e prosseguiu com suas ofensas, provocando o motorista com palavras ríspidas e ameaças, dizendo-se no direito de fazer o que bem entender, afinal ele paga o ônibus (só que ele se esqueceu de que existem direitos e deveres, a partir do momento que você não cumpri seus deveres, perde seus direitos).
Já que as provocações continuaram mais ferozes do que antes, o condutor do veículo, parte prejudicada, fazendo valer seus direitos, procurou uma delegacia, para fazer um boletim de ocorrência. Só que não contava que, em uma cidade pequena, aonde todos se conhecem, existem quebras da lei, a parte “agressora” (no caso, agressão verbal), conhecia as autoridades de plantão, então nada foi feito, as mesmas colocaram “panos quentes” na situação.
Em suma, tudo acabou em pizza, mas o que mais me chamou a atenção, foi que a pessoa “problema” estava errada, mas mesmo assim se achava no “direito” de ofender e agredir as demais.
Agora vamos a piada do dia:
O individuo causador de todo o transtorno, é universitário e cursa faculdade de Direito.
Um comentário:
Heidy,
É mais um exemplo de um país ainda com características coloniais, cartoriais. É a sociedade do "você-sabe-com-quem-está-falando"?? E aqueles que deveriam entender das leis a utilizam em benefício próprio. Triste!!! Abraço.
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