Esses dias aconteceram coisas que embolaram meus pensamentos e me humanizaram, tudo sempre girando em torno da alma humana e seus mistérios.
A morte: Ela me persegue, isso é fato. Ela me tornou uma pessoa mais dura e fria, talvez não seja culpa dela, mas sim, minha culpa, agora não adianta tentar achar culpado.
Nunca havia percebido o quanto eu mudei, mas foi involuntário. Meu irmão sempre bate nessa tecla dizendo que eu perdi a meiguice no olhar e deixei no lugar um vidro fosco e turvo, para que eu não pudesse mais enxergar a beleza nas pessoas e na vida. Ele não esta de tudo errado, mas só me dei conta disso, esses dias quando a vida me levou, mais uma vez, um grande e enorme pedaço de mim.
Numa noite eu vi uma Luz em forma de mulher que cantava embalando minha dor e felicidade era um doce amargo, desejo desesperado de cantar junto dela.
Mergulhei num profundo transe que me levou a ver o que eu era. Quando dei por mim, estava mais calma, e com uma idéia fixa na cabeça. Ao chegar em casa sonhei com aquela luz.
Conclusão: Percebi que fui me matando aos poucos, pra tentar não mais sofrer, só que não adiantou nada, pois acabei com isso, machucando as pessoas que mais amo.
"Quem semeia vento, diz a razão: colhe sempre tempestade."
O mês de setembro: É um misto de emoções pra mim, pois é falecimento (29/09) do meu pai (minha única paixão, a minha vida) e aniversário do meu irmão do coração Cairo Braga (30/09) (a pessoa mais doce que o destino poderia me dar, um irmão que a vida não quis que fosse de sangue, mas quando tem que ser nada pode mudar).
Uma nova emoção: Coloquei todo o amor que eu havia guardado por 5 anos em um trabalho mais do que especial, que me comoveu tanto, que tive que parar, para respirar, por que o choro não me deixava continuar. Encontrei mais uma alma, amiga de vidas passadas. Fazendo esse trabalho senti uma coisa sensação estranha, uma nova emoção.
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